‘’Tenho nome sujo. Posso financiar minha casa pelo Minha Casa, Minha Vida?’’ Essa é uma pergunta recorrente para as famílias que querem adquirir uma casa ou apartamento por intermédio do programa habitacional do governo.

O que eu preciso saber?

Dependendo da renda familiar bruta, o nome sujo não será um empecilho, mas outras faixas de renda podem ser quesitos eliminatórios.

Por que?

Grande parte dos brasileiros atualmente possuem ao menos uma restrição financeira no CPF. O ‘’nome sujo’’ nada mais é que aquela pessoa que possui dívidas não quitadas e que por essa razão, teve o nome inserido na lista dos órgãos de proteção ao crédito, sendo os mais conhecidos o Serasa e o SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

Faixa de interesse social

Faixa I (um): atende as famílias de renda 0 até R$ 1,6 mil. Para essas famílias as condições de financiamento são diferenciadas, pois o Governo Federal concede um subsídio que pode chegar a até 95% do valor do imóvel financiado. Neste caso, cada família deve pagar uma prestação de 5% da renda durante 10 anos.

Faixas II e III: neste caso, não pode ter o nome sujo. Essas faixas do Programa Minha Casa Minha Vida são voltadas para as famílias que ganham acima de R$ 1,6 mil. O subsídio da união é menor e o prazo de pagamento é de até 360 meses (30 anos). Neste caso, a instituição financeira pode fazer a análise de risco, portanto é imprescindível que o interessado em financiar uma casa ou apartamento não tenha nenhuma restrição no nome para conseguir fazer um financiamento.

Conclui-se que as famílias que ganham menos de R$ 1,6 mil não têm seus nomes consultados no SCPC ou Serasa pelo motivo de o banco não realizar a análise de risco, uma vez que essa faixa é considerada de interesse social. Por outro lado, as famílias que ganham acima de R$ 1.601,00 não devem ter restrições no nome, pois o banco fará a análise de risco antes de aprovar o financiamento.

Para mais dúvidas sobre o programa Minha casa, Minha vida entre em contato com a Direções Consultoria.